Motorista de aplicativo morta, pode não ter sido vítima de roubo

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) descartou qualquer possibilidade de que a motorista de aplicativo Ana Rosa Rodolfo de Queiroz Brandão (foto em destaque), 49 anos, tenha sido vítima de latrocínio – roubo seguido de morte. Investigadores da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) reclassificaram a natureza do assassinato dela para feminicídio. Nesta semana, a polícia pretende reconstituir o crime e refazer os últimos passos da vítima, para concluir o que ocorreu, de fato, dentro do carro de Ana Rosa antes do crime. Antes de ser esfaqueada, motorista de app foi estrangulada

A tese de latrocínio perdeu força principalmente pelo fato de o criminoso não ter levado qualquer pertence da motorista. Além disso, testemunhas afirmaram à polícia, em depoimento, que viram o preso pelo crime, Antônio Ailton da Silva, 43, dirigir o veículo da vítima.

A coluna Na Mira apurou que Ana Rosa chegou a ser estrangulada com um fio de náilon antes de ser esfaqueada pelo criminoso, que se apresentava às pessoas como pastor.

O assassinato de Ana Rosa ocorreu na quarta-feira (26/2), no Cruzeiro Velho, no Distrito Federal. A polícia ainda apura se os dois teriam se conhecido de alguma maneira antes, pelo fato de ambos terem morado em Valparaíso (GO), no Entorno. É possível, ainda, que ele estivesse em fuga, após tentar matar a ex-companheira na noite anterior.

O caso

Ana Rosa teria aceitado uma corrida informal pedida por Antônio Ailton, das proximidades da Rodoviária do Plano Piloto para Valparaíso, por R$ 35. Ele a teria atacado durante o trajeto, e a vítima morreu no Cruzeiro Velho, dentro do próprio carro, um Volkswagen Voyage preto, após ligar para o marido e pedir ajuda a ele. O criminoso escapou a pé, e câmeras de segurança instaladas na Quadra 4 da região flagraram a tentativa de fuga. Testemunhas chegaram a abordá-lo, mas ele só foi preso na 504 do Sudoeste, depois de ser encontrado por policiais militares. Nas proximidades da Rodoviária do Cruzeiro, testemunhas chegaram a gritar para um militar do Exército que estava no terminal sobre o fugitivo ser um criminoso. O sargento perseguiu Antônio Ailton e quase levou uma facada. O militar, então, atirou no chão, mas o assassino conseguiu correr até o Sudoeste.
Procurado por crime cometido um dia antes
Antônio Ailton era procurado pela polícia desde a madrugada de terça-feira (25/2), quando tentou matar a ex-mulher e uma amiga dela, no Recanto das Emas. Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a ex-companheira de Antônio Ailton, a pastora Maria Custódio da Silva Gama, diz que duvida da nomeação dele como pastor, pois ele poderia ter falsificado documentos para se aproximar dela e convencê-la a se casar com ele. O assassino se apresentava como pastor da igreja Assembleia de Deus Vida e Paz de Valparaíso. De perfil violento, Antônio Ailton não teria aceitado o fim do relacionamento com Maria, consolidado dois dias antes de ele tentar matá-la. Após o crime, ele fugiu e, desde então, era procurado por agentes da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas). Policiais militares chegaram a patrulhar a região administrativa depois das tentativas de feminicídio contra Maria e a amiga dela. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também foi acionado para o local do crime e levou as duas vítimas para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

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