Marquinho Amaral destaca homenagem a Annita Zapparoli Nazzari com denominação de praça inaugurada no Parque dos Timburis

O presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, destacou a homenagem prestada pela Prefeitura à professora e escritora Annita Zapparoli Nazzari (1917-2017), com a inauguração da praça que leva o seu nome no bairro Parque dos Timburis (zona leste da cidade), e a  entrega da praça esportiva do bairro, no último domingo. Marquinho compareceu à solenidade de inauguração, que contou com presenças do vice-prefeito Edson Ferraz e dos secretários municipais  Netto Donato (Governo), João Muller (Obras Públicas), Thiago de Jesus (Vereador), Samir Gardini (Segurança Pública e Defesa Social), Cesinha Maragno (Transporte e Trânsito), além de familiares e amigos da homenageada.

Marquinho ressaltou que há vários anos comparece ao bairro, onde desde o primeiro mandato do prefeito Airton Garcia foi realizado o serviço de recapeamento de todas as ruas e a troca de iluminação por lâmpadas de vapor de sódio para lâmpadas de LED.

“Realizamos a revitalização total da praça e a implantação da quadra esportiva e na  denominação desse logradouro público decidimos homenagear uma pessoa que realmente representasse na plenitude a família são-carlense”. O vereador enalteceu a memória da professora e escritora Annita Zapparoli Nazzari, observando que teve o prazer de participar de dois lançamentos de livros e  contar com a dedicatória da autora, “um exemplo de pessoa que deixou um legado de amor à família, à sua cidade natal  e à literatura”.

Anitta Zapparoli Nazzari  nasceu em São Carlos no dia 17 de abril de 1915. Filha de Célio Zapparoli e Tereza Porto teve nove irmãos. Devido às dificuldades da época, estudou apenas até o segundo ano primário na escola Eugênio Franco. Aos 15 anos, infelizmente perdeu sua mãe e passou a assumir então, junto de sua irmã Margarida, as tarefas domésticas.

Aos 20 anos, casou-se com José Nazzari e juntos tiveram 4 filhos (Wilson Célio, Therezinha, Maria Aparecida e José Emílio). além das tarefas de casa e educação dos filhos, Anitta também se dedicava em ajudar seu marido nas tarefas de costura pois ele exercia a profissão de alfaiate.

Foi na década de 70 que ela, com os filhos já encaminhados, sentiu que Deus havia lhe agraciado com um dom de inspiração para escrever poesias, contos e romances. Muito dedicada e perfeccionista, aproveitava os livros didáticos de gramática e literatura que seus netos já não utilizam mais, para melhorar cada dia mais seus textos. Tudo era escrito ali, no cantinho do seu quarto, em folhas em branco de cadernos que os netos não utilizavam mais que ela registrava suas inspirações.

Logo recebeu de seu marido um maravilhoso presente, uma máquina de escrever com a qual logo se adaptou e passou a datilografar seus textos. Já na terceira idade, ela também passou a se dedicar a música, frequentando aulas de violão.

Nessa mesma época seu grande sonho de editar um livro se concretizou, e, com ajuda de seu genro José Carlos, viu nascer seu primeiro livro “Faces”. Como de costume ela não se acomodou e, vendo a possibilidade de adquirir mais conhecimento para escrever ainda melhor, frequentou várias oficinas culturais de literatura na UFSCar sendo sempre muito elogiada por seus professores.  Neste mesmo período, perdeu seu marido e companheiro e, abatida pela tristeza da perda, já não se dedicava mais tanto à escrita.

Com incentivo do seu professor de literatura, Deonísio da Silva para editar e publicar seu segundo livro, “Perdoar” , contou com o prefácio escrito por seu apoiador. Depois de lançados os livros “Faces” e “Perdoar” vieram então, “Paixão Cigana” e “Felipe – o Menino Escravo”. antes de completar seu centésimo aniversário,  Annita editou seu quinto e último livro “Lembranças e Saudades”, com uma coletânia com passagens de sua vida em forma de contos, que fora distribuído como lembrança em sua festa de aniversário de 100 anos.

Annita faleceu em 31 de outubro de 2017, aos 102 anos. , e até hoje deixa literatura, nunca deixou de frisar que o mais importante em sua vida era sua família e esse foi seu maior exemplo de amor e dedicação que poderia deixar, além de suas belas obras escritas.

Seu maior sonho era ver sua querida cidade de São Carlos, onde nasceu e viveu, crescer...e ela viu! O município a reconheceu com a  justa e merecida homenagem de nominação desta importante praça que a partir de hoje levará seu nome como forma de reconhecimento por todo seu talento, carinho, dedicação e amor por São Carlos.

Fotos

A Praça Annita Zapparoli Nazzari, no Parque dos Timburis; autoridades familiares e amigos presentes à inauguração 

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