O delegado da PolÃcia Civil do Distrito Federal Ricardo Viana confirmou que há um quarto suspeito envolvido no caso da famÃlia carbonizada no DF neste domingo (22). Carlomam dos Santos Nogueira, 26 anos, já é foragido por ter cometido outros crimes e teria participado do assassinato da famÃlia da cabeleireira Elizamar da Silva.
Segundo as investigações da polÃcia, as impressões digitais de Carlomam foram encontradas no cativeiro, onde parte das vÃtimas estavam sendo mantidas em cárcere privado, e no carro de um dos suspeitos. Até o momento, três homens estão presos suspeitos de terem matado a famÃlia. Horácio Barbosa, FabrÃcio Canhedo e Gideon Menezes. Eles foram ouvidos durante as audiências de custódia e tiveram as prisões mantidas pela Justiça do Distrito Federal na última quinta-feira . De acordo com o relatório da audiência, Gideon já tinha passagens pela polÃcia por assalto e latrocÃnio.
Cinco corpos dos familiares desaparecidos foram identificados na última quinta-feira (19). São eles: Elizamar da Silva, os três filhos e Marcos Antônio, sogro da cabeleireira.
O corpo de Marcos Antônio foi encontrado na última quarta-feira (18) em um terreno onde parte das vÃtimas estavam sendo mantidas em cárcere privado. De acordo com a polÃcia, o sogro da cabeleireira foi esquartejado e enterrado em um lote localizado em Planaltina, no Distrito Federal.
Com a confirmação das vÃtimas, a polÃcia ainda trabalha com o desaparecimento de outras cinco pessoas da famÃlia. Outros dois corpos, encontrados em Unaà (MG), aguardam identificação. Confira a lista:
• Thiago Gabriel, 30 anos (marido de Elizamar);
• Renata Belchior, 52 anos (mãe de Thiago);
• Gabriela Belchior, 25 anos (irmã de Thiago);
• Cláudia Regina (ex-esposa de Marcos); e
• Ana Beatriz Marques (filha de Marcos com Cláudia).
A PolÃcia Civil retomou na última sexta-feira (20) as buscas na casa usada como cativeiro da famÃlia da cabeleireira.
Os policiais encontraram um saco plástico com vestÃgios de sangue no local. Com os vestÃgios localizados, a perÃcia aplicou um composto quÃmico, chamado de "luminol", em ambientes da casa. O objetivo é identificar traços sanguÃneos que possam ter sido lavados. De acordo com o delegado Ricardo Viana, um dos responsáveis pelo caso, a substância foi utilizada para verificar se ocorreu algum tipo de briga no local ou a presença de sangue em pontos do terreno. A polÃcia ainda aguarda o laudo pericial para a confirmação.


