Equipe do governo eleito quer reduzir a quantidade de armamento nas mãos de quem não trabalha com segurança pública

A equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estuda a possibilidade de recomendar ao petista que o futuro governo dele compre armas e munições de civis e distribua o arsenal a forças de segurança.

O tema passou a ser discutido entre integrantes do grupo técnico de segurança pública após o grupo ter afirmado que os decretos assinados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que facilitaram o acesso a armas e munições serão revogados. De acordo com membros da transição, o futuro governo Lula quer diminuir a quantidade de armas e munições nas mãos de civis e, para isso, precisa tomar alguma atitude para revisar a posse e o porte de armamentos que foram liberados a partir dos atos assinados durante a atual gestão do governo federal.

A equipe de transição afirma que tirar essas armas de circulação é importante para reduzir a criminalidade. Para o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que tem coordenado os trabalhos do grupo técnico de segurança pública, "é preciso combinar medidas de incentivo econômico".

"Eventualmente, a recompra por parte do governo e a destinação desses arsenais às polícias, por exemplo, é um caminho, [assim como] você também ter um encurtamento dos prazos de registro a fim de levar a um ônus adicional", comentou o senador eleito. De acordo com Dino, a transição também considera a possibilidade de sugerir a Lula que edite novos decretos para anular as permissões dadas pelos atos de Bolsonaro.

"Tecnicamente, há um cenário em que você tem um ritmo mais rápido de retirada dessas armas de circulação, pela compreensão de que não existe direito adquirido em portar tais arsenais, porque essa é uma autorização dada pelo Estado, que pode ser revogada a qualquer momento", explicou Dino.

"Nós temos duas possibilidades que estão em debate e que serão objeto de arbitramento pelo presidente da República", completou o senador eleito.

Relatório até a próxima semana

As considerações do grupo técnico de segurança pública serão consolidadas em um relatório preliminar que precisa ser finalizado até 30 de novembro. No documento, a equipe vai indicar quais atos normativos devem ser revogados a partir de janeiro de 2023.

Esse relatório será encaminhado à coordenação-executiva do governo de transição, que fará um relatório final, a ser entregue ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que vai repassar o texto para Lula.

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