Lula lamenta que brasileiro queira mais do que o necessário

Como está se tornando cada vez mais comum que os seguidores incondicionais do ex-presidente Lula digam que ele não disse exatamente o que disse, segue abaixo a transcrição ipsis litteris do que ele afirmou em um evento da Fundação Perseu Abramo, na terça-feira (5), em São Paulo:

“Nós temos uma classe média que é muito... ela ostenta um padrão de vida que em nenhum lugar do mundo a classe média ostenta. Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de vida, sabe... que não tem na Europa, que não tem em muitos lugares, as pessoas são mais humildes. Aqui na América Latina, sabe? A chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário. Né? É uma pena que a gente ‘não’ nasce e a gente não tem uma aula: ‘o que que é necessário para sobreviver”? Tem um limite que pode me contentar como ser humano. Eu quero uma casa, eu quero casar, eu quero ter um carro, eu quero ter uma televisão... não precisa ter uma em cada sala. Uma televisão já tá ‘boa’. Eu quero um computador, eu quero um celular. Ou seja, na medida que você não impõe limite, você faz com que as pessoas... sabe... comprem um barco de 400 milhões de dólares.”

Historicamente, a ascensão da classe média brasileira dependeu e continua dependendo da renda obtida por meio do trabalho. Porém, para o homem que carrega no pulso um relógio avaliado em mais de 80 mil reais a classe média brasileira “ostenta um padrão de vida que em nenhum lugar do mundo a classe média ostenta”.

Para Lula, os brasileiros de classe média deveriam ser mais “humildes”. Ele chega a lamentar que as pessoas não aprendam, logo que nascem, a terem apenas o necessário para “sobreviver” e que deve haver um limite para que as pessoas se contentem. Você tem dois televisores em casa? Então, anote esse conselho para não esquecer de que precisa ser uma pessoa mais humilde: “Uma televisão já tá ‘boa’”.

E por falar em limite, como interpretar a frase: “na medida que você não impõe limite, você faz com que as pessoas...”Não percamos tempo comentando sobre os números aleatórios que o ex-presidiário costuma vomitar como se soubesse do que está falando – ou como se no Brasil barcos de 400 milhões de dólares (!) fossem a coisa mais comum e corriqueira. Mas atente para o fato de que as palavras: regulação, limite, controle e similares estão sempre presentes nos discursos petistas. Se é isso que você quer para si, vá em frente, mas não se esqueça de vender seus televisores extras e de manter um padrão no limite da sobrevivência. Lembre-se: é preciso ser humilde, companheiro.

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