Emileide Magalhães, de 30 anos, acusada de matar a própria filha Gabrielly após a garota de 10 anos denunciar que tinha sido estuprada pelo padrasto, foi condenada nesta quarta-feira (12-01-2022) a 39 anos, 8 meses e 4 dias de prisão pelo crime. A decisão foi tomada pelo tribunal do júri em Três Lagoas (MS).
A ré foi acusada de enterrar a menina ainda viva e de ponta cabeça em um terreno em Brasilândia, no Mato Grosso do Sul, em março de 2020, depois das denúncias feitas pela garota. Após comunicar o desaparecimento da criança, ela acabou se entregando e confessando o crime. Emileide teria obrigado outro filho, um garoto de de 13 anos, a ajudar a enterrar a irmã. Ele contou à polícia que a mãe enforcou a garota com um fio elétrico e que ela ainda estaria viva ao ser enterrada. Atualmente, ele cumpre medida socioeducativa. O padastro também está preso. Emileide foi condenada por homicídio qualificado, com ocultação de cadáver, falsa comunicação de crime e corrupção de menores. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado.
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