O segurança do presidente Jair Bolsonaro internado com covid-19 no Hospital de Base de Brasília desde quarta-feira (25) respira sem ajuda de aparelhos, mas o quadro dele ainda inspira cuidados.
O homem, um policial militar cedido ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), tem 39 anos e acompanhava o presidente em compromissos oficiais, inclusive viagens.
O PM não foi a Miami, viagem mais recente do presidente, mas manteve contato com membros da comitiva que foram aos Estados Unidos.
Ao menos 24 auxiliares que acompanharam Bolsonaro na viagem à Florida, onde encontrou o presidente dos EUA, Donald Trump, testaram positivo para o novo coronavírus, incluindo o ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno.
O chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), Fabio Wajngarten, foi um dos primeiros membros do alto escalão do Planalto a ser confirmado com covid-19, em 12 de março.
Segundo a equipe médica, embora apresente boa oxigenação, o quadro dele exige atenção por ser um paciente com doença renal crônica, condição que é grupo de risco para complicações por covid-19.
Um dos remédios testados para quadros graves da covid-19, a cloroquina (em associação com o antibiótico azitromicina), não poderia ser usado no caso dele, já que sobrecarregaria os rins.
Alguns dos confirmados com covid-19 na comitiva que viajou a Miami foram: Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia; Nestor Forster, que comanda a Embaixada do Brasil nos EUA; Nelsinho Trad (PTB-MS), senador; Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais; coronel Suarez, diretor do Departamento de Segurança Presidencial; Carlos França, chefe do Cerimonial da Presidência; Marcelo Thomé, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia; Sérgio Segovia, presidente da Apex, entre outros.
Seu comentário é de sua inteira responsabilidade. Não reflete nossa opinião.