Reinaldo Júnior, dono da cachorrinha Pandora, que ficou 45 dias desaparecida depois de sumir em uma conexão de voo no terminal de Guarulhos, em São Paulo, entrou com uma ação na Justiça e pede que a Gol e o aeroporto indenizem o tutor e a mãe dele, Teresinha Bezerra, em, ao menos, R$ 320 mil.
O documento com a decisão informa que ambas as empresas deverão arcar com todos os custos que envolveram o desaparecimento de Pandora, desde a passagem de dona Teresinha para Guarulhos, para que ela pudesse ajudar o filho nas buscas, até os gastos com a cachorrinha, que atualmente está em tratamento em uma clínica veterinária.
Também segundo o documento, houve negligência, uma vez que a Gol foi informada de que, no dia do embarque de Reinaldo e Pandora para Navegantes (SC), a empresa deveria ter colocado seis fechaduras na casinha do animal, mas ela foi encontrada com apenas uma fechadura.
Além disso, a Gol disse que a cachorra teria destruído as grades da casinha e fugido, mas, na verdade, ela foi encontrada em perfeito estado.
De acordo com o documento, também houve negligência por parte do aeroporto Internacional no que diz respeito às câmeras de segurança. As imagens só foram disponibilizadas semanas após o desaparecimento do pet e mostravam a cachorrinha dentro do terminal. Funcionários do local viram o animal e, em momento algum, avisaram as autoridades.
A Gol respondeu, via email, que não vai comentar o caso. Já a administradora do aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ainda não se pronunciou.
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